28 de jan. de 2010

Como ???


A dor da saudade, os encontros e desencontros da vida afetiva sempre estiveram demonstrados nas canções e poemas do nosso cotidiano.
As perdas são universais e constantes, e sempre nos ensinam a alcançar a maturidade e o equilíbrio psicológico.
A saudade decorrente de uma grande perda pode nos levar a desequilíbrios emocionais irrecuperáveis.
No amor, muitas pessoas se tornam totalmente incapazes para estabelecer um vínculo afetivo por medo de amar e sofrer grandes desilusões.
Outros, com medo da solidão preferem manter relacionamentos opressivos .
O amor é uma fonte de grandes prazeres, mas também de muitas dores em todas as idades.
Quando as coisas estão bem, as pessoas se sentem em estado de êxtase e harmonia, mas quando o amor se encaminha na direção da dor e do sofrimento, nos sentimos totalmente abandonados e desamparados.
Segundo alguns psicanalistas, o fim de um casamento pode ser uma perda maior do que a morte de um dos cônjuges.
O sofrimento, a saudade, o desespero podem ter a mesma intensidade, bem como a sensação de abandono.
É preciso ser perseverante para superar não só as perdas por amor, como todas as outras que ocorrem durante toda a nossa vida.
As dores existirão tanto para os que não as suportam, como para os que as aceitam e as toleram.
A vida é marcada por repetições e continuidade, mas é também aberta a mudanças, e para crescer, deve-se renunciar a muitos projetos, pois não se pode amar profundamente alguém ou alguma coisa sem se tornar vulnerável às perdas...

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